Projeto nos EUA reduz uso etanol se estoque do milho baixar

Mais de 20 parlamentares americanos já aderiram a um projeto de lei, divulgado na quarta-feira, que atenuaria as regras para a mistura de etanol nos combustíveis automotivos, na esperança de que isso reduza a pressão inflacionária sobre os alimentos e rações quando os estoques de milho estiverem baixos.

Diferentemente do que ocorre no Brasil, onde o álcool combustível é produzido a partir da cana, nos EUA o etanol é feito à base de milho. "A criação pelo governo federal de um mercado artificial para o setor do etanol criou, francamente, um efeito dominó que está afetando os consumidores," disseram os parlamentares Bob Goodlatte e Jim Costa.

O Padrão de Combustíveis Renováveis tem sido criticado desde 2008, quando houve uma disparada nos preços dos grãos. Essa regra federal americana assegura uma participação mínima para os biocombustíveis no mercado - estabelecida em 47,7 bilhões de l neste ano, chegando a 56,78 bilhões de l em 2015, ou cerca de 10% do combustível consumido por carros e caminhões leves.

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