Santiago do Cacém e Alcácer do Sal instalam rede de oleões

Os concelhos de Santiago do Cacém e Alcácer do Sal contam, a partir deste mês, com uma rede de oleões, equipamentos para depósito de óleos alimentares usados que passam a ser tratados e reutilizados na produção de biodiesel.

O tratamento de um resíduo "com fortes impactos ambientais", que possibilita também a "redução das emissões atmosféricas de dióxido de carbono" é a intenção das duas autarquias do litoral alentejano, que dão, assim, cumprimento ao definido no Plano Nacional para as Alterações Climáticas.

Segundo os dois municípios, os óleos alimentares, muitas vezes lançados nos sistemas de drenagem de águas residuais ou colocados no lixo, provocam a poluição da água e do solo, bem como a obstrução dos filtros existentes nas Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR).

Em Alcácer do Sal, são 24 os oleões distribuídos por todo o concelho, 12 instalados ao abrigo de um protocolo com a Empresa Intermunicipal de Investimentos Ambientais no Alentejo (Ambilital), e mais 12 que a Câmara Municipal decidiu adquirir para chegar a todas as localidades do concelho. Em Santiago do Cacém, cinco das onze freguesias do concelho vão contar também com os equipamentos que permitem o depósito de óleos alimentares usados.

Ao todo são 15 os oleões distribuídos pela cidade sede de concelho, Santo André, Cercal do Alentejo, Ermidas-Sado e Alvalade.

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